Sem intervalo ou descanso
Uma formiga trabalhava
Carregando alimentos
Para casa que morava
Enquanto isso uma cigarra
Num galho cantarolava.
A formiga incomodada
Com aquela situação
Resolveu então chamar
Da cigarra a atenção
Para que fosse buscar
Alguma ocupação.
A cigarra escutou
A formiga reclamar
Falar de sua preguiça
De não querer trabalhar...
Mas quando a formiga parou
Ela voltou a cantar.
A formiga deu um grito
Ei! Não ouviu o que falei
A cigarra disse: Calma,
Claro que eu escutei.
Então, porque voltou a cantar?
Porque é isso o que sei.
A formiga retomou
Seu sermão e blá blá
blá
A cigarra escutando
Cantava lalá lá lá
E a formiga no sermão
Blá, blabla blablá blablá...
O tempo foi passando
O dia logo avançou
E a formiga, coitada
Quando pra hora olhou
Viu que a sua peleja
Seu trabalho atrasou.
Então falou pra cigarra
- Viu o que você fez?
Atrapalhou minha vida
Perdi o dia outra vez
Agora não vou dar conta
Da meta pra esse mês.
Disse a cigarra: Formiga
Cada qual no seu lugar
Você nasceu pro trabalho
Eu nasci para cantar
Vá cuidar de sua vida
Que da minha eu seu cuidar.
Se você não fosse assim
Futriquira e enxerida
Não deixava suas coisas
Pra cuidar de minha vida
Estava agora com a
sua
Tarefa quase cumprida.
Então querida formiga
Aprenda essa lição
Você faz a sua parte
Cumprindo sua missão
Pois dentro da natureza
Todos têm uma função.
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