O pingo que pinga a pinga
Pode ser de alegria
Pois a pinga faz o santo
Expressar a rebeldia
E deixa o rebelde santo
Na maior melancolia.
Mulher séria se rebela
Quando cai na bebedeira
Homem forte pede colo
E chora por mamadeira
O pingo que pinga a pinga
Faz ser santa uma rameira.
Com uma dose de pinga
Dá-se cabo a uma briga
Dois bêbados em um balcão
botam fim numa intriga
E o pingo que pinga a pinga
Deixa a virgem de barriga.
Numa roda de cachaça
O santo faz a mandinga
E o maior dos valentes
Vira uma pixilinga
Pois tudo se modifica
No pingo que pinga a pinga.
E terminando o discurso
Quero então avisar:
A cachaça não é água
Não vá de cabeça entrar
No pingo que pinga a pinga
Para depois não chorar.
Pois a pinga é "marvada"
E o forte choraminga
Ela cura dor de corno
Mas dói que chaga da íngua
E no pingo que pinga a pinga
O pinguço chora a míngua.
Pode ser de alegria
Pois a pinga faz o santo
Expressar a rebeldia
E deixa o rebelde santo
Na maior melancolia.
Mulher séria se rebela
Quando cai na bebedeira
Homem forte pede colo
E chora por mamadeira
O pingo que pinga a pinga
Faz ser santa uma rameira.
Com uma dose de pinga
Dá-se cabo a uma briga
Dois bêbados em um balcão
botam fim numa intriga
E o pingo que pinga a pinga
Deixa a virgem de barriga.
Numa roda de cachaça
O santo faz a mandinga
E o maior dos valentes
Vira uma pixilinga
Pois tudo se modifica
No pingo que pinga a pinga.
E terminando o discurso
Quero então avisar:
A cachaça não é água
Não vá de cabeça entrar
No pingo que pinga a pinga
Para depois não chorar.
Pois a pinga é "marvada"
E o forte choraminga
Ela cura dor de corno
Mas dói que chaga da íngua
E no pingo que pinga a pinga
O pinguço chora a míngua.