sábado, 18 de agosto de 2012

Protesto e estilos


Não sei aonde iremos parar
Não consigo pensar no luar
Não sei se ainda sabemos amar
Pois tudo é tão sem propósito!
O homem age como o bicho
Já é fato, não é mais buchicho.
Nosso mundo está cheio de lixo
É um verdadeiro depósito.

E não é apenas o lixo do homem
Mas o homem como lixo humano
Que destruindo toda sua essência
Deixa de ser gente e vira um ser profano
E profanando sua natureza
Deixa de ser sonho e vira desengano.

O homem estar dividido
O amor já foi esquecido
A vida não faz sentido
Estamos vivendo sem uma razão
Não se tem mais coração
Que pareça ser humanizado
Isso é coisa do passado
Como é o respeito e a educação

A religião bela que outrora
Espalha a paz pregava o amor
E ao divino do céu o temor
É a causadora da dor agora
Fazendo guerra pelo mundo afora
Aonde Deus mesmo sem saber
E creio eu que também sem querer
Tornou-se o motivo dessa disputa
Ou justificativa para uma luta
Onde poderosos buscam o poder.

Paro aqui nestes versos
Não quero continuar
Porque os fatos perversos
Querem me fazer chorar
E meu choro é meu protesto
Criando este manifesto
Que acabei de rimar.