O professorado da rede estadual de ensino do Estado de São Paulo, trava hoje batalha salarial com a secretaria de educação. O Governador G.A. faz vistas grossas para as reivindicações e conta com o cansaço e com sua aliada Rede Globo para minar o movimento. Por isso, estou postando este cordel para alertar que o problema da educação no país está longe de ser resolvido, e que quando um governo tenta marginalizar um movimento justo de uma categoria como essa, só prova que a prática está longe do discurso político de campanha dos nossos governantes.
Mamãe eu sinto saudades
De quem me ensinou a Lê
Segurou em minha mão
Mostrando como escrever
Ensinou-me a contar
E também o ABC.
Que como um filho me viu
Que teve calma comigo
Que me deu muito carinho
E por vezes até castigo
Pois sei que era mamãe
Meu mestre e meu bom amigo.
Acompanhou-me na vida
Deu-me luz, educação
Foi professor, foi amigo
Às vezes mãe ou paizão
Dando-me notas, conselhos,
Segurando em minha mão.
Forjando no eu menino
Um homem para o futuro
Sendo doce como um anjo
Porém firme e às vezes duro
Para que na vida eu fosse
Um cidadão bem seguro.
Mamãe eu sinto saudades
Até um misto de dor
Pois na verdade não dei
O verdadeiro valor
Que a gente deve dar
Para quem é um professor.
Mamãe é preciso dar
Mais carinho e atenção
O professor é o adubo
Principal da plantação
Aonde a gente semeia
O futuro da nação.
Por isso mamãe eu peço
Desculpas, arrependido
Por ter sido negligente
Também por ter denegrido
A imagem e o trabalho
De um profissional tão
querido.
Então mamãe, eu me apresento
Eu sou um sujeito vil
Não zelo pelas pessoas
Também não conheço brio
Sou um país continente
Mamãe, eu sou o Brasil.
Viva a Educação!!!
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